A entrevista ocorreu nas dependências da grande e espaçosa Casa paroquial da Igreja Santa Margarida Maria Alacoque, situada na rua Tomás Brandão, 350, no Jardim Montanhês. Por onde cheguei era possível avistar a Igreja, a Casa Paroquial e um São de Festas e Encontros. Várias crianças da Pastoral das Crianças esperavam para serem atendidas nesse salão em trabalho voluntariado de membros da Comunidade Chemin Neuf, que fazem o acompanhamento escolar das crianças, dando aulas de reforço.
A Irmã Beatrice é francesa e está no Brasil há apenas dois anos, mas seu português é ótimo. Ela fala devagar, pausadamente, num tom não muito contido. É uma mulher magra, de traços louros, olhos claros e bem desinibida na conversa.
Primeiramente, ela se ofereceu para nos apresentar a Igreja, depois a Casa Paroquial. Fomos para um sala com computador, ela quis abrir o site do Museu Virtual para ver o trabalho já feito e encantou-se. Ela nos ofereceu água e quis saber qual era o melhor lugar para prestar a entrevista. Escolheu uma sala com mesa e cadeiras, preocupando-se com a acústica. Seguimos com a entrevista que foi muito interessante.
Uma coisa que me chamou atenção é que nesta casa moram várias pessoas comprometidas com a comunidade, juntamente com o Padre, que pudemos conhecer brevemente, pois ele apareceu no meio da entrevista. Eles vivem como numa família e a Irmão Beatrice chegou a comentar sobre os desetedimentos normais que eles têm. Ela nos ofereceu também fotos para o site e se recorda dos nomes de cada uma das pessoas que frequentam a Igreja, assim como as datas dos acontecimentos.
Foi uma conversa prazerosa que durou cerca de três horas. A Irmã deu-nos a liberdade para fotografá-las no oratório e chamou a Bíblia de "minha amiga querida". Ela nos convidou para participarmos das reuniões e para conversarmos com pessoas ligadas à comunidade que poderiam nos fornecer mais informações sobre a Igreja antes da chegada dos estrangeiros missionários.
Luciana Priscila, 12/05/2005