A Cia. B de Teatro, criada em 2005, é reconhecida pelo trabalho que realiza na articulação de linguagens distintas em seus espetáculos, como o audiovisual, a música e a literatura. A característica múltipla não está somente na forma de construção dos roteiros, mas, também, nas habilidades de seus membros, que possuem experiência com teatro dança e artes visuais.
Ao contar suas histórias, o grupo busca destacar cada elemento em cena. O corpo do ator fala, mas também há verbo no som e na caracterização. Suas temáticas rondam o debate acerca das questões relacionadas ao homem urbano e contemporâneo.
“Páginas Amarelas”- primeira produção da Cia. B de Teatro - foi premiada na mostra Universitária do Festival Internacional Riocentro de 2007, realizada no Rio de Janeiro, nas categorias Melhor Direção, Atriz, Trilha Sonora e segundo Melhor Espetáculo. A peça, baseada na história em quadrinhos: “A Pior Banda do Mundo”, de José Carlos Fernandes, também recebeu o prêmio SESC de Teatro Candango, na categoria Melhor Direção. O repertório do grupo ainda inclui as produções “A carne do mundo”; “Adelaide, a secretária”, e a “No Happy Ending” realizado com o Núcleo de Dança Barisaha. O último espetáculo, financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura, teve seu roteiro inspirado em três leituras do mito Medéia: Medéia de Euripedes, MedeaMaterial de Heiner Muller e Gota d'água de Paulo Pontes e Chico Buarque.
Em parceria com o Grupo Mesa de Luz, que trabalha com apresentação audiovisual performática, a Cia. B de Teatro produziu o projeto 50 anos em 5, denominado “CUBO”. A peça foi elaborada na intenção de instigar a reflexão sobre a vida em Brasília, por meio de temas como “a solidão, arquitetura, seca, inchaço da cidade, entre outros.” Além de se dedicar às produções artísticas, o grupo também presta serviços como trabalha com teatro institucional.